Cloridrato de Fluoxetina, para o que e indicado e para o que provide?

Cloridrato de Fluoxetina e indicado para o tratamento da depressao, associada ou nao a ansiedade, da bulimia nervosa, do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e do transtorno disforico pre-menstrual (TDPM), incluindo tensao pre-menstrual (TPM), irritabilidade e disforia.

A eficacia de Cloridrato de Fluoxetina durante o uso no longo prazo (mais de 13 semanas no tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo e mais de sixteen semanas no tratamento da bulimia nervosa) nao foi sistematicamente avaliada em estudos controlados com placebo. Portanto, o medico deve reavaliar periodicamente o uso de Cloridrato de Fluoxetina em tratamentos a longo prazo.

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Quais as contraindicacoes do Cloridrato de Fluoxetina?
Hipersensibilidade
Cloridrato de Fluoxetina e contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida a Cloridrato de Fluoxetina ou a qualquer um dos excipientes.

Inibidores da monoaminoxidase (IMAOs)
Cloridrato de Fluoxetina nao deve ser usado em combinacao com um IMAO ou dentro de 14 dias da suspensao do tratamento com um IMAO. Deve-se deixar um intervalo de, pelo menos, cinco semanas (ou talvez mais, especialmente se Cloridrato de Fluoxetina foi prescrito para tratamento cronico e/ou em altas doses) apos a suspensao de Cloridrato de Fluoxetina e o inicio do tratamento com um IMAO. Casos graves e fatais de sindrome serotoninergica (que pode se assemelhar e ser diagnosticada como sindrome neuroleptica maligna) foram relatados em pacientes tratados com Cloridrato de Fluoxetina e um IMAO com curto intervalo entre uma terapia e outra.

Tioridazina
Cloridrato de Fluoxetina nao deve ser usado em combinacao com tioridazina ou dentro de, pelo menos, cinco semanas apos a suspensao de Cloridrato de Fluoxetina.

Como usar o Cloridrato de Fluoxetina?
Cloridrato de Fluoxetina deve ser administrado por by using oral e pode ser tomado independente das refeicoes.

Caso o paciente deixe de tomar uma dose, devera toma-la assim que possivel.

Nao tomar mais que a quantidade de Cloridrato de Fluoxetina recomendada para periodo de 24 horas.

Depressao
A dose recomendada e de twenty mg/dia.

Bulimia Nervosa
A dose recomendada e de 60 mg/dia.

Transtorno Obsessivo-Compulsivo
A dose recomendada e de twenty mg/dia a 60 mg/dia.

Transtorno Disforico Pre-menstrual
A dose recomendada e de twenty mg/dia administrada continuamente (durante todos os dias do ciclo menstrual) ou intermitentemente (isto e, uso diario, com inicio fourteen dias antes do comeco previsto da menstruacao, ate o primeiro dia do fluxo menstrual). A dose devera ser repetida a cada novo ciclo menstrual.

Para todas as indicacoes
A dose recomendada pode ser aumentada ou diminuida. Doses acima de eighty mg/dia nao foram sistematicamente avaliadas.

Idade
Nao ha dados que demonstrem a necessidade de doses alternativas tendo como foundation somente a idade do paciente.

Doencas e/ou terapias concomitantes
Uma dose mais baixa ou menos frequente deve ser considerada em pacientes com comprometimento hepatico, doencas concomitantes ou naqueles que estejam tomando varios medicamentos.

Este medicamento nao deve ser partido, aberto ou mastigado.

Quais as reacoes adversas e os efeitos colaterais do Cloridrato de Fluoxetina?
Como reportado com outros antidepressivos ISRS, foram relatadas as seguintes reacoes adversas com Cloridrato de Fluoxetina:
Reacao muito comum (> 1/10): diarreia, nausea, fadiga (incluindo astenia), dor de cabeca e insonia (incluindo despertar cedo, insonia inicial e insonia de manutencao), sindrome gripal, faringite e sinusite;
Reacao comum (> 1/100 e < 1/ten): palpitacoes, visao turva, boca seca, dispepsia, vomitos, calafrios, sensacao de tremor, diminuicao de peso, prolongamento do intervalo QT (QTcF ≥ 450 mseg), diminuicao do apetite (incluindo anorexia), disturbio de atencao, vertigem, disgeusia, letargia, sonolencia (incluindo hipersonia e sedacao), tremor, sonhos anormais (incluindo pesadelos), ansiedade, diminuicao da libido (incluindo perda da libido), nervosismo, inquietacao, disturbio do sono, tensao, miccoes frequentes (incluindo polaciuria), disturbios da ejaculacao (incluindo falha na ejaculacao, disfuncao da ejaculacao, ejaculacao precoce, retardo na ejaculacao e ejaculacao retrograda), sangramento ginecologico (incluindo hemorragia no colo uterino, disfuncao do sangramento uterino, hemorragia genital, menometrorragia, menorragia, metrorragia, polimenorreia, hemorragia posmenopausal, hemorragia uterina e hemorragia vaginal), disfuncao eretil, bocejo, hiperidrose, prurido, erupcao cutanea (incluindo eritema, erupcao cutanea esfoliativa, erupcao cutanea provocada pelo calor, erupcao cutanea, erupcao cutanea eritematosa, erupcao cutanea folicular, erupcao cutanea generalizada, erupcao cutanea macular, erupcao cutanea maculo-papular, erupcao cutanea morbiliforme, erupcao cutanea papular, erupcao cutanea pruritica, erupcao cutanea vesicular e erupcao cutanea eritematosa no cordao umbilical), urticaria, rubor (incluindo fogachos) e labilidade emocional;
Reacao incomum (> one/1.000 e < 1/100): midriase, disfagia, sensacao de anormalidade, sensacao de frio, sensacao de calor, mal-estar, contusao, contracao muscular, hiperatividade psicomotora (incluindo acatisia), ataxia, disturbios do equilibrio, bruxismo, discinesia, mioclonia, despersonalizacao, humor elevado, humor euforico, alteracao do orgasmo (incluindo anorgasmia), pensamento anormal, disuria, alopecia, suor frio, tendencia aumentada para contusao, hipotensao, epistaxe, gastroenterite, hipertonia, aumento da libido, reacao paranoica, arritmia, tontura, constipacao, flatulencia e febre;
Reacao rara (> one/10.000 e < one/1.000): dor esofagica, reacao anafilatica, doenca do soro, sindrome buco-glossal, convulsao, hipomania, mania, angioedema, equimose, reacao de fotossensibilidade, vasculite, vasodilatacao, edema de laringe, petequias, purpura e sindrome abdominal aguda;
Nao relatados: disturbios na miccao;
Relatos pos-comercializacao: secrecao inapropriada do hormonio antidiuretico, hepatite idiossincratica muito rara, sindrome serotoninergica, priapismo, eritema multiforme, comprometimento da memoria, disfuncao sexual (ocasionalmente persistindo apos a descontinuacao do uso), sangramento gastrointestinal [incluindo hemorragia das varizes esofagicas, sangramento gengival e da boca, hematemese, hematoquezia, hematomas (intraabdominal e peritoneal), hemorragia (anal, esofagica, gastrica, gastrointestinal excellent e inferior, hemorroidal, peritoneal e retal), diarreia hemorragica e enterocolites, diverticulite hemorragica, gastrite hemorragica, melena e ulcera hemorragica (esofagica, gastrica e duodenal)], galactorreia, hiperprolactinemia, anemia aplastica, fibrilacao atrial, catarata, acidente vascular cerebral, ictericia colestatica, pneumonia eosinofilica, ginecomastia, parada cardiaca, neurite optica, pancreatite, embolia pulmonar, hipertensao pulmonar, sindrome de Stevens-Johnson, trombocitopenia, purpura trombocitopenica e comportamento violento;
Sintomas de descontinuacao: sintomas de descontinuacao foram reportados quando o tratamento com Cloridrato de Fluoxetina foi interrompido. A interrupcao abrupta do tratamento deve ser evitada. Ao suspender o tratamento com Cloridrato de Fluoxetina, a dose deve ser gradualmente reduzida em um periodo de pelo menos 1 a 2 semanas com o objetivo de minimizar os sintomas de descontinuacao. Se sintomas intoleraveis ocorrerem durante o descalonamento da dose ou apos a interrupcao do tratamento, deve ser considerado reiniciar a ultima dose prescrita. Subsequentemente, o medico deve tentar nova reducao da dose, porem de forma mais lenta. Os sintomas mais comuns reportados incluem tontura, alteracoes do sono, disturbios sensoriais, parestesia, ansiedade, agitacao, astenia, confusao, dor de cabeca e irritabilidade.
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificacoes em Vigilancia Sanitaria – NOTIVISA, disponivel em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilancia Sanitaria Estadual ou Municipal.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Cloridrato de Fluoxetina maior do que a recomendada?
Sintomas
Os casos de superdose de Cloridrato de Fluoxetina isolado geralmente tem uma evolucao favoravel.

Os sintomas de superdose incluem nausea, vomito, convulsoes, disfuncao cardiovascular variando desde arritmias assintomaticas (incluindo ritmo nodal e arritmias ventriculares) ou indicativo de alteracoes no ECG do prolongamento do QTc ate parada cardiaca (incluindo muitos casos raros de Torsade de Pointes), disfuncao pulmonar e sinais de alteracao do sistema nervoso central (variando de excitacao ao coma). Os relatos de morte por superdose de Cloridrato de Fluoxetina isolado tem sido extremamente raros.

Tratamento
Recomenda-se a monitoracao dos sinais cardiacos e vitais, junto com as medidas sintomaticas gerais e de suporte. Nao e conhecido antidoto especifico. A diurese forcada, dialise, hemoperfusao e transfusao provavelmente nao serao beneficas. No tratamento da superdose deve ser considerada a possibilidade do envolvimento de multiplas drogas.

Em caso de intoxicacao ligue para 0800 722 6001, se voce precisar de mais orientacoes.

Interacao medicamentosa: quais os efeitos de tomar Cloridrato de Fluoxetina com outros remedios?
Drogas metabolizadas pelo citocromo P4502D6
Devido ao potencial de Cloridrato de Fluoxetina em inibir a isoenzima do citocromo P4502D6, o tratamento com drogas predominantemente metabolizadas pelo sistema CYP2D6 e que tenham um indice terapeutico estreito deve ser iniciado com o limite mais baixo de dose, caso o paciente esteja recebendo Cloridrato de Fluoxetina concomitantemente ou tenha recebido nas cinco semanas anteriores. Se Cloridrato de Fluoxetina for adicionado ao tratamento de um paciente que ja esteja recebendo uma droga metabolizada pelo CYP2D6, a necessidade de diminuicao da dose da medicacao unique deve ser considerada.

Drogas com acao no sistema nervoso central
Foram observadas alteracoes nos niveis sanguineos de fenitoina, carbamazepina, haloperidol, clozapina, diazepam, alprazolam, litio, imipramina e desipramina e, em alguns casos, manifestacoes clinicas de toxicidade. Deve ser considerado o uso de esquemas conservadores de titulacao de drogas concomitantes e monitoracao do estado clinico. O uso concomitante de outras drogas com atividade serotoninergica (exemplo: inibidores seletivos da recaptacao da serotonina, inibidores seletivos da recaptacao da noradrenalina, triptanos ou tramadol) podem resultar numa sindrome serotoninergica.

Ligacao as proteinas do plasma
Devido ao fato de a Cloridrato de Fluoxetina estar firmemente ligada as proteinas do plasma, a administracao de Cloridrato de Fluoxetina a um paciente que esteja tomando outra droga que seja firmemente ligada a proteina pode causar uma mudanca nas concentracoes plasmaticas da mesma.

Varfarina
Efeitos anticoagulantes alterados (valores de laboratorio e/ou sinais clinicos e sintomas), incluindo sangramento, sem um padrao consistente, foram reportados com pouca frequencia quando Cloridrato de Fluoxetina e varfarina foram coadministrados. Com a mesma prudencia do uso concomitante de varfarina com muitas outras drogas, os pacientes em tratamento com varfarina devem ser cuidadosamente monitorados quanto a coagulacao quando se inicia ou interrompe o tratamento com Cloridrato de Fluoxetina.

Tratamento eletroconvulsivo
Houve raros relatos de convulsoes prolongadas em pacientes usando Cloridrato de Fluoxetina e que receberam tratamento eletroconvulsivo.

Meia-vida de eliminacao
Devido ao fato da Cloridrato de Fluoxetina e do seu principal metabolito, a norfluoxetina, possuirem uma longa meia-vida de eliminacao, a administracao de drogas que interajam com essas substancias pode produzir consequencias ao paciente apos a interrupcao do tratamento com Cloridrato de Fluoxetina.

Tioridazina
Devido ao risco de arritmias ventriculares graves e de morte subita, potencialmente associada com uma elevacao dos niveis de tioridazina, nao deve ser realizada a administracao concomitante de tioridazina com Cloridrato de Fluoxetina ou, deve-se aguardar no minimo 5 semanas apos o termino do tratamento com Cloridrato de Fluoxetina para se administrar a tioridazina.

Drogas que interferem na homeostase (anti-inflamatorios nao esteroidais – AINEs, acido acetilsalicilico, varfarina, and so forth.)
A liberacao de serotonina pelas plaquetas desempenha um papel importante na homeostase. Estudos epidemiologicos, caso-controle e coorte tem demonstrado uma associacao entre o uso de drogas psicotropicas (que interferem na recaptacao da serotonina) e a ocorrencia de aumento de sangramento gastrointestinal, que tambem tem sido demonstrado durante o uso concomitante de uma droga psicotropica com um AINE ou acido acetilsalicilico. Portanto, os pacientes devem ser advertidos sobre o uso concomitante destas drogas com Cloridrato de Fluoxetina.

Alcool
Em testes formais, Cloridrato de Fluoxetina nao aumentou os niveis de alcool no sangue ou intensificou os efeitos do alcool. Entretanto, a combinacao do tratamento de inibidores seletivos da recaptacao da serotonina (ISRS) e alcool nao e aconselhavel.

Ervas medicinais
Assim como outros ISRS, Hypericum perforatum pode interagir com Cloridrato de Fluoxetina, aumentando os efeitos adversos, como a sindrome serotoninergica.

Nicotina
Nao ha estudos que relatam a possibilidade de interacao entre Cloridrato de Fluoxetina e nicotina.

Exames laboratoriais e nao laboratoriais
Nao ha estudos em humanos a respeito desta interacao.

Quais cuidados devo ter ao usar o Cloridrato de Fluoxetina?
Risco de suicidio
A possibilidade de uma tentativa de suicidio e inerente a depressao e a outros transtornos psiquiatricos e pode persistir ate que uma remissao significativa ocorra. Assim como outras drogas de acao farmacologica related (antidepressivos), casos isolados de ideacao e comportamentos suicidas foram relatados durante o tratamento com Cloridrato de Fluoxetina ou emblem apos a sua interrupcao.

Embora nao tenha sido estabelecida uma relacao causal entre Cloridrato de Fluoxetina e a inducao de tais eventos, algumas analises realizadas a partir de um grupo de estudos de antidepressivos em transtornos psiquiatricos encontraram um aumento do risco para ideacao e/ou comportamento suicida nos pacientes pediatricos e jovens adultos (< 25 anos de idade), comparados ao placebo.

Um acompanhamento mais proximo a pacientes de alto risco deve ser feito durante o tratamento. Os medicos devem incentivar os pacientes de todas as idades a relatar quaisquer pensamentos ou sentimentos depressivos em qualquer fase do tratamento.

Em uma analise de estudos controlados em adultos com transtorno depressivo maior, os fatores de risco para suicidio com ambos, placebo e Cloridrato de Fluoxetina, foram os seguintes:
Antes do tratamento
Maior gravidade da depressao e presenca de pensamento de morte.

Durante o tratamento
Piora da depressao e desenvolvimento de insonia.

O desenvolvimento de ativacao psicomotora grave (por exemplo: agitacao, acatisia e panico) tambem foi um fator de risco durante o tratamento com Cloridrato de Fluoxetina.

A presenca ou surgimento dessas condicoes antes ou durante o tratamento sugere que se deve levar em consideracao o aumento do monitoramento clinico ou possivel alteracao da terapia.

Efeitos cardiovasculares
Pode ocorrer prolongamento do intervalo QT no tratamento com Cloridrato de Fluoxetina. Cloridrato de Fluoxetina deve ser utilizado com precaucao em pacientes com sindrome congenita do QT longo, sindrome do QT longo adquirida (por exemplo, devido ao uso concomitante de um medicamento que prolonga o QT), historico familiar de prolongamento do QT ou outras condicoes clinicas que predispoem a arritmias (por exemplo: hipocalemia ou hipomagnesemia) ou exposicao aumentada a Cloridrato de Fluoxetina (por exemplo: insuficiencia hepatica).

Erupcoes de pele
Erupcao de pele, reacoes anafilactoides e reacoes sistemicas progressivas, algumas vezes graves e envolvendo pele, figado, rins ou pulmoes, foram relatadas por pacientes tratados com Cloridrato de Fluoxetina. Apos o aparecimento de erupcao cutanea ou de outra reacao alergica para a qual uma alternativa etiologica nao pode ser identificada, Cloridrato de Fluoxetina deve ser suspenso.

Convulsoes
Assim como com outros antidepressivos, a Cloridrato de Fluoxetina deve ser administrada com cuidado a pacientes com historico de convulsoes.

Hiponatremia
Foram relatados casos de hiponatremia (alguns com sodio serico abaixo de 110 mmol/L). A maioria desses casos ocorreu em pacientes idosos e em pacientes que estavam tomando diureticos ou com deplecao de liquidos.

Controle Glicemico
Em pacientes com diabetes ocorreu hipoglicemia durante a terapia com Cloridrato de Fluoxetina e hiperglicemia apos a suspensao do medicamento. A dose de insulina e/ou hipoglicemiante oral deve ser ajustada, quando for instituido o tratamento com Cloridrato de Fluoxetina e apos sua suspensao.

Midriase
Midriase foi relatada em associacao com Cloridrato de Fluoxetina, por isso, deve-se ter cautela na prescricao de Cloridrato de Fluoxetina a pacientes com pressao intraocular elevada ou aqueles com risco de glaucoma de angulo estreito agudo.

Sangramento anormal
ISRSs e ISRSNs, incluindo a Cloridrato de Fluoxetina, podem aumentar o risco de sangramentos, incluindo sangramentos gastrointestinais. Sendo assim, aconselha-se precaucao a pacientes que tomam Cloridrato de Fluoxetina concomitantemente com anticoagulantes e/ou produtos medicinais que afetam a funcao plaquetaria (por exemplo: AINEs e Aspirina®) e em pacientes com tendencia a sangramentos.

Sindrome serotoninergica
O desenvolvimento de uma sindrome serotoninergica potencialmente lethal foi fluoxetina preco relatado com ISRSs e ISRSNs, incluindo Cloridrato de Fluoxetina, por si so, mas particularmente com o uso concomitante de outros medicamentos serotoninergicos (incluindo triptanos, antidepressivos triciclicos, fentanil, litio, tramadol, triptofano, buspirona e Erva de Sao Joao) e com medicamentos que prejudicam o metabolismo da serotonina (em individual, IMAOs, tanto as que se destinam ao tratamento de disturbios psiquiatricos e tambem outros, tais como linezolida e azul de metileno intravenoso).

Os sintomas da sindrome serotoninergica podem incluir alteracoes do estado mental (por exemplo: agitacao, alucinacoes, delirium e coma), instabilidade autonomica (por exemplo: taquicardia, pressao arterial instavel, tontura, sudorese, rubor, hipertermia), sintomas neuromusculares (por exemplo: tremor, rigidez, mioclonia, hiperreflexia, falta de coordenacao), convulsoes e/ou sintomas gastrointestinais (por exemplo: nausea, vomito, diarreia). Os pacientes devem ser monitorados para o surgimento da sindrome serotoninergica.

O uso concomitante de Cloridrato de Fluoxetina com IMAOs com o proposito de tratar disturbios psiquiatricos e contraindicado. Cloridrato de Fluoxetina tambem nao deve ser iniciado em um paciente sendo tratado com IMAOs tais como linezolida ou azul de metileno intravenoso. Todos os relatorios com azul de metileno que forneceram informacoes sobre a by way of de administracao intravenosa envolveram administracao na faixa de dose de 1 mg/Kg a eight mg/Kg. Nao ha relatos envolvendo a administracao de azul de metileno por outras vias (tais como comprimidos orais ou injecao area do tecido) ou em doses mais baixas. Pode haver circunstancias em que e necessario iniciar o tratamento com um IMAO, como linezolida ou azul de metileno intravenoso em um paciente tomando Cloridrato de Fluoxetina. Cloridrato de Fluoxetina deve ser interrompido antes de iniciar o tratamento com o IMAO.

Se o uso concomitante de Cloridrato de Fluoxetina com outros medicamentos serotoninergicos, ou seja, triptanos, antidepressivos triciclicos, fentanil, litio, tramadol, buspirona, triptofano e Erva de Sao Joao e clinicamente justificado, os pacientes devem ser informados de um potencial risco aumentado para sindrome serotoninergica, particularmente no inicio do tratamento e aumento de dose. O tratamento com Cloridrato de Fluoxetina e quaisquer agentes serotoninergicos concomitantes, deve ser descontinuado imediatamente se ocorrerem os eventos acima e o tratamento sintomatico de suporte deve ser iniciado.

Carcinogenese, mutagenese e danos a fertilidade
Nao houve evidencia de carcinogenicidade ou mutagenese a partir de estudos in vitro ou em animais. Nao foram observados danos a fertilidade em animais adultos em doses ate twelve,five mg/Kg/dia [aproximadamente one,five vezes a dose humana maxima recomendada (MRHD) em base de mg/m2 ].

Em um estudo toxicologico em ratos CD jovens, a administracao de thirty mg/Kg de Cloridrato de Fluoxetina (entre o 21º e o ninetyº dia apos o nascimento), resultou em um aumento dos niveis sericos de creatinina quinase e aspartato aminotransferase (TGO), que foram acompanhadas microscopicamente atraves da degeneracao da musculatura esqueletica, necrose e regeneracao.

Outros achados em ratos aos quais tambem foram administrados 30 mg/Kg de Cloridrato de Fluoxetina constataram degeneracao e necrose dos tubulos seminiferos dos testiculos, vacuolizacao do epitelio do epididimo dos ratos e imaturidade/inatividade do trato reprodutivo das ratas. As concentracoes plasmaticas alcancadas nestes animais foram maiores quando comparadas as concentracoes plasmaticas normalmente alcancadas em pacientes pediatricos (em animais que receberam thirty mg/Kg, o aumento foi de aproximadamente 5 a 8 vezes para Cloridrato de Fluoxetina e de 18 a 20 vezes para norfluoxetina). Em animais que receberam 10 mg/Kg, o aumento foi de aproximadamente 2 vezes para Cloridrato de Fluoxetina e eight vezes para norfluoxetina. Apos um periodo de recuperacao de aproximadamente eleven semanas, foram realizadas avaliacoes de esperma em ratos que haviam sido medicados com 30 mg/Kg de Cloridrato de Fluoxetina, que indicaram uma diminuicao de aproximadamente 30% nas concentracoes de esperma sem afetar sua morfologia ou motilidade.

Uma avaliacao microscopica dos testiculos e epididimos destes ratos indicou que a degeneracao testicular foi irreversivel. Ocorreram atrasos na maturacao sexual nos machos tratados com ten mg/Kg e nas femeas e machos tratados com 30 mg/Kg. A relevancia destes achados em seres humanos e desconhecida. Houve uma diminuicao na extensao de crescimento do femur de ratos tratados com 30 mg/Kg quando comparados com o grupo controle.

Gravidez (categoria C)
Resultados de um numero de estudos epidemiologicos avaliando o risco de gestantes expostas ao Cloridrato de Fluoxetina foram inconsistentes e nao apresentaram evidencias conclusivas de um risco aumentado de malformacao congenita. Entretanto, uma meta-analise sugere um risco potencial de defeitos cardiovasculares em bebes de mulheres expostas ao Cloridrato de Fluoxetina durante o primeiro trimestre da gravidez, comparado aos bebes de mulheres que nao foram expostas ao Cloridrato de Fluoxetina.

O uso de Cloridrato de Fluoxetina deve ser considerado durante a gravidez somente se os beneficios do tratamento justificarem o risco potencial para o feto, tendo em conta os riscos do nao tratamento da depressao.

Deve-se ter cuidado no closing da gravidez, pois foram relatados, raramente, sintomas transitorios de retirada (exemplo: tremores transitorios, dificuldade na amamentacao, taquipneia e irritabilidade), em recem-nascidos cujas maes fizeram uso de Cloridrato de Fluoxetina proximo ao termino da gravidez.

Lactantes
Cloridrato de Fluoxetina e excretado no leite humano, portanto deve-se ter cuidado quando for administrado a mulheres que estejam amamentando.

Este medicamento nao deve ser utilizado por mulheres gravidas ou amamentando sem orientacao medica ou do cirurgiao-dentista.

Trabalho de parto e nascimento
O efeito de Cloridrato de Fluoxetina sobre o trabalho de parto e nascimento nos seres humanos e desconhecido.

Efeitos sobre a habilidade de dirigir e operar maquinas
Cloridrato de Fluoxetina pode interferir na capacidade de julgamento, pensamento e acao. Portanto, os pacientes devem evitar dirigir veiculos ou operar maquinario ate que tenham certeza de que seu desempenho nao foi afetado.

Uso geriatrico
Nao foram observadas diferencas na seguranca e eficacia entre pacientes idosos e jovens. Outros relatos de experiencias clinicas nao identificaram diferencas nas respostas de pacientes jovens ou idosos, mas uma sensibilidade maior de alguns individuos mais idosos nao pode ser excluida.

Qual a acao da substancia Cloridrato de Fluoxetina?
Resultados de Eficacia
Depressao
Doses diarias
A eficacia de Cloridrato de Fluoxetina para o tratamento de pacientes com depressao (> 18 anos) foi comprovada em estudos clinicos placebo-controlados de 5 e 6 semanas. Cloridrato de Fluoxetina mostrou ser significantemente mais eficaz que o placebo conforme mensurado pela Escala de Depressao de Hamilton (HAM-D). Cloridrato de Fluoxetina tambem foi significantemente mais eficaz que o placebo na sub-pontuacao da HAM-D para humor deprimido, disturbio do sono e sub-fator de ansiedade. Dois estudos clinicos controlados de six semanas (n=671, randomizados), comparando Cloridrato de Fluoxetina twenty mg e placebo, mostraram que Cloridrato de Fluoxetina twenty mg em doses diarias e eficaz no tratamento de pacientes idosos (> 60 anos de idade) com depressao. Nesses estudos, Cloridrato de Fluoxetina produziu uma taxa de resposta e de remissao significativamente mais altas, definidas respectivamente, por uma diminuicao de 50% na pontuacao da HAM-D e uma pontuacao whole de avaliacao na HAM-D < eight. Cloridrato de Fluoxetina foi bem tolerado e a taxa de interrupcao do tratamento devido a eventos adversos nao foi diferente entre Cloridrato de Fluoxetina (twelve%) e o placebo (nine%).

Um estudo foi conduzido envolvendo pacientes ambulatoriais deprimidos que responderam ao last de uma fase inicial de tratamento aberto de 12 semanas com Cloridrato de Fluoxetina 20 mg/dia (pontuacao modificada da HAMD-seventeen < seven durante cada uma das 3 ultimas semanas de tratamento aberto e ausencia de depressao pelos criterios da DSM-III-R). Estes pacientes (n=298) foram randomizados para continuarem no estudo duplo-cego com Cloridrato de Fluoxetina twenty mg/dia ou com placebo. Em 38 semanas (fifty semanas totais), uma taxa de recaida estatisticamente mais baixa (definida como sintomas suficientes para atender a um diagnostico de depressao por two semanas ou pontuacao modificada da HAMD-seventeen > 14 por 3 semanas) foi observada em pacientes tomando Cloridrato de Fluoxetina comparada aqueles usando placebo.

Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)
A eficacia de Cloridrato de Fluoxetina para o tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) foi demonstrada em dois grupos de estudo paralelos, multicentricos, de 13 semanas (Estudos 1 e 2), com pacientes adultos ambulatoriais que receberam doses fixas de Cloridrato de Fluoxetina de 20, 40 ou sixty mg/dia (uma vez ao dia, pela manha) ou placebo. Os pacientes em ambos os estudos tinham TOC moderado a grave (DSM-III-R), com taxas iniciais medias na Escala ObsessivaCompulsiva Yale-Brown (YBOCS, pontuacao overall) variando de 22 a 26. No Estudo one, pacientes recebendo Cloridrato de Fluoxetina apresentaram reducoes medias de aproximadamente 4 a 6 unidades na pontuacao total da YBOCS, comparado com uma reducao de one unidade para os pacientes tratados com placebo. No Estudo 2, pacientes recebendo Cloridrato de Fluoxetina apresentaram reducoes medias de aproximadamente four a nine unidades na pontuacao complete da YBOCS, comparado a uma reducao de 1 unidade para os pacientes com placebo. Apesar de nao ter havido indicacao de relacao dose-resposta para a eficacia no Estudo 1, esta relacao foi observada no Estudo 2, com respostas numericamente melhores nos dois grupos de dose mais alta.

Bulimia Nervosa
A eficacia de Cloridrato de Fluoxetina para o tratamento de bulimia foi demonstrada em dois estudos de 8 semanas e um estudo de sixteen semanas, multicentricos, paralelos, em pacientes adultos que atendiam ao criterio de bulimia na escala DSM-III-R. Os pacientes dos estudos de eight semanas receberam twenty ou sixty mg/dia de Cloridrato de Fluoxetina ou placebo pela manha. Os pacientes do estudo de 16 semanas receberam uma dose fixa de 60 mg/dia de Cloridrato de Fluoxetina ou placebo. Os pacientes nesses tres estudos tinham bulimia de moderada a grave, com frequencias medianas de episodios de compulsao alimentar e vomito, variando de seven a ten e de 5 a 9 por semana, respectivamente.

Nesses tres estudos, Cloridrato de Fluoxetina 60 mg, mas nao a dose de 20 mg, foi estatisticamente top-quality ao placebo, reduzindo o numero de episodios de compulsao alimentar e vomito por semana. O efeito estatisticamente exceptional de sixty mg vs . placebo foi observado symbol na Semana 1 e persistiu durante cada estudo. A reducao nos episodios bulimicos relacionada ao Cloridrato de Fluoxetina pareceu ser independente da depressao inicial, conforme avaliada pela escala de Depressao de Hamilton. Em um desses tres estudos, o efeito do tratamento, conforme medido pelas diferencas entre Cloridrato de Fluoxetina sixty mg e placebo, na reducao mediana do valor basal na frequencia dos comportamentos bulimicos no last do estudo, variou entre 1 a two episodios por semana para compulsao alimentar e de 2 a four episodios por semana para vomito.

O tamanho do efeito foi relacionado a frequencia inicial, com reducoes maiores vistas em pacientes com frequencias iniciais mais altas. Embora alguns pacientes tenham deixado de apresentar episodios de compulsao alimentar e comportamentos purgativos como um resultado de tratamento, para a maioria, o beneficio foi uma reducao parcial na frequencia dos episodios de compulsao alimentar e comportamentos purgativos.

Em um estudo no longo prazo, one hundred fifty pacientes reunindo os criterios (DSM-IV) para bulimia nervosa, subtipo purgativo, que tiveram resposta na fase do tratamento agudo, simples-cego, de 8 semanas com Cloridrato de Fluoxetina 60 mg/dia, foram randomizados para seguir em outro estudo, sendo este duplo-cego, com administracao de Cloridrato de Fluoxetina sixty mg/dia ou placebo, e houve remissao em ate fifty two semanas. A resposta durante a fase simples-cega foi definida pelo alcance de pelo menos uma diminuicao de fifty% na frequencia de vomito, quando comparada a inicial. A remissao durante a fase duplo-cega foi definida como um retorno persistente da frequencia de vomito inicial ou julgamento medico sobre a recidiva da doenca. Os pacientes que continuaram recebendo Cloridrato de Fluoxetina 60 mg/dia apresentaram um tempo significativamente mais longo para remissao durante as fifty two semanas subsequentes comparando-se com aqueles que receberam placebo.

Transtorno Disforico Pre-menstrual (TDPM)
Os sintomas relacionados com TDPM incluem alteracoes do humor e sintomas fisicos. Nos estudos clinicos Cloridrato de Fluoxetina mostrou ser eficaz no alivio das alteracoes do humor (tensao, irritabilidade e disforia) e dos sintomas fisicos (cefaleia, edema e mastalgia) relacionados ao TDPM.

A eficacia de Cloridrato de Fluoxetina para o tratamento do TDPM foi estabelecida em tres estudos clinicos placebo-controlados (um estudo de dose intermitente e dois estudos de dose continua). Em um estudo clinico de dose intermitente descrito abaixo, as pacientes reuniram os criterios do Manual Estatistico e de Diagnostico, 4ª edicao (DSM-IV), para TDPM. Nos estudos clinicos de dose continua descritos abaixo, as pacientes reuniram os criterios do Guide Estatistico e de Diagnostico – threeª edicao revisada para o Transtorno Disforico da Fase Lutea Tardia (TDFLT), a entidade clinica agora referida como TDPM no DSM-IV. Pacientes usando anticoncepcionais orais foram excluidas desses estudos. Portanto, a eficacia de Cloridrato de Fluoxetina em combinacao com anticoncepcionais orais para o tratamento do TDPM e desconhecida.

Em um grupo de estudos duplo-cegos, paralelos, de dose intermitente de 3 meses de duracao, as pacientes (n=260, randomizadas) foram tratadas com Cloridrato de Fluoxetina 10 mg/dia, Cloridrato de Fluoxetina twenty mg/dia ou placebo. Iniciou-se o tratamento com Cloridrato de Fluoxetina ou placebo fourteen dias antes do inicio previsto da menstruacao e continuado ate o oneº dia do fluxo menstrual. A eficacia foi avaliada com o Relato Diario da Gravidade dos Problemas (DRSP), um instrumento dependente da avaliacao e colaboracao da paciente, que se espelha nos criterios de diagnostico para TDPM, conforme indicado no DSM-IV, e inclui avaliacoes para humor, sintomas fisicos e outros sintomas. Cloridrato de Fluoxetina twenty mg/dia mostrou ser significantemente mais eficaz que o placebo, conforme mensurado pela pontuacao do DRSP. Cloridrato de Fluoxetina 10 mg/dia nao mostrou ser significativamente mais eficaz que o placebo nesse estudo. A media da pontuacao total do DRSP diminuiu 38% para o Cloridrato de Fluoxetina twenty mg/dia, 35% para Cloridrato de Fluoxetina 10 mg/dia e thirty% para o placebo.

No primeiro grupo de estudos duplo-cegos, paralelos, de dose continua de 6 meses de duracao, envolvendo 320 pacientes, doses fixas de Cloridrato de Fluoxetina 20 e 60 mg/dia administradas diariamente durante o ciclo menstrual, mostraram ser significativamente mais eficazes que o placebo, conforme mensurado por uma pontuacao whole de Escala Visual Analoga (EVA) (incluindo humor e sintomas fisicos). A media da pontuacao full da EVA diminuiu seven% no tratamento com placebo, 36% no tratamento com Cloridrato de Fluoxetina twenty mg e 39% no tratamento com Cloridrato de Fluoxetina 60 mg.

A diferenca entre as doses de 20 e sixty mg nao fluoxetina valor foi estatisticamente significante.

No segundo estudo cruzado, duplo-cego, de dose continua, as pacientes (n=19) foram tratadas diariamente com Cloridrato de Fluoxetina twenty mg a 60 mg/dia (dose media=27 mg/dia) e placebo durante o ciclo menstrual por um periodo de 3 meses cada. Cloridrato de Fluoxetina foi significativamente mais eficaz que o placebo, conforme mensurado pelas alteracoes do ciclo folicular a fase lutea na pontuacao total da EVA (humor, sintomas fisicos e prejuizo social). A media da pontuacao whole EVA (aumento da fase folicular a lutea) foi three,eight vezes mais alta durante o tratamento com placebo do que aquela observada durante o tratamento com Cloridrato de Fluoxetina.

Em outro grupo de estudos duplo-cegos, paralelos, de dose continua, pacientes com TDFLT (n=forty two) foram tratadas diariamente com Cloridrato de Fluoxetina twenty mg/dia, bupropiona 300 mg/dia ou placebo por 2 meses. Nem Cloridrato de Fluoxetina e nem a bupropiona mostraram ser superiores ao placebo em uma avaliacao primaria, isto e, a taxa de resposta.

Caracteristicas Farmacologicas
Descricao
O Cloridrato de Fluoxetina e o cloridrato de (±)-N-metil-3-fenil-3-[(α,α,α-trifluorop-tolil)-oxi]propilamina, com a components molecular C17H18F3NO·HCl. Uma dose de 20 mg equivale a 64,seven micromols de Cloridrato de Fluoxetina. Seu peso molecular e 345,seventy nine. E um po cristalino branco a quase branco, soluvel em agua numa concentracao de 14 mg/mL.

Propriedades farmacodinamicas
A Cloridrato de Fluoxetina e um inibidor seletivo da recaptacao da serotonina, sendo este seu suposto mecanismo de acao. A Cloridrato de Fluoxetina praticamente nao possui afinidade com outros receptores tais como αone, α2 e β-adrenergicos, serotoninergicos, dopaminergicos, histaminergicos H1, muscarinicos e receptores do GABA. A etiologia do transtorno disforico pre-menstrual (TDPM) e desconhecida, porem esteroides endogenos envolvidos no ciclo menstrual parecem estar relacionados com a atividade serotoninergica neuronal.

Propriedades farmacocineticas
Absorcao e distribuicao
A Cloridrato de Fluoxetina e bem absorvida apos administracao oral. Concentracoes plasmaticas maximas sao alcancadas dentro de 6 a 8 horas. A Cloridrato de Fluoxetina se liga firmemente as proteinas do plasma e se distribui largamente. Concentracoes plasmaticas estaveis sao alcancadas apos doses continuas durante varias semanas e, apos doses prolongadas, sao similares as concentracoes obtidas em four a 5 semanas.

Metabolismo e excrecao
A Cloridrato de Fluoxetina e extensivamente metabolizada no figado a norfluoxetina e em outros metabolitos nao identificados, que sao excretados na urina. A meiavida de eliminacao do Cloridrato de Fluoxetina e de four a six dias e a de seu metabolito ativo e de 4 a 16 dias.

Interacao alimenticia: posso usar o Cloridrato de Fluoxetina com alimentos?
Cloridrato de Fluoxetina pode ser administrado com alimentos sem que interacoes medicamentosas ocorram.

Fontes consultadas
Bula do Profissional do Medicamento Prozac®.
O conteudo desta bula foi extraido manualmente da bula authentic, sob supervisao tecnica da farmaceutica responsavel: Dra. Francielle Tatiana Mathias CRF/PR 24612. Consulte a bula initial. Ultima atualizacao: 01 de Setembro de 2020

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